e, embora pareçamos andarilhos sem rumo
um dia veremos que apenas crescemos o bastante
a ponto de não enxergarmos mais as raízes que
ora nos prendem, ora nos alimentam
dezembro 2008
16 dezembro 2008
10 dezembro 2008
diálogos com a morte
Posted by gaio under conversas infindaveis, morte, ser | Tags: morte, niilismo, ser |Deixe um comentário
ele: é isso!?
ela: sim, é…
ele: tem certeza?
ela: não, mas… é o certo, não é!?
ele: não sei… diria que não… mas você me confunde…
ela: se não for, descobriremos.
ele: poderá ser tarde.
ela: já é tarde.
ele: sim… é.
ela: então… vamos?
ele: …
ela: bom, posso te deixar aqui, por mais um tempo, ruminando rumores e humores…
ele: hum…
10 dezembro 2008
andarilho da estrada que leva ao nada
enxerguei no caminho saídas tangentes
entrando em umas
desvencilhando de outras
segui em frente
hoje vejo que todas aquelas saídas
convergem para a mesma estrada
a estrada que leva ao nada
4 dezembro 2008
sobre as manhãs de sol
Posted by gaio under autoria diversa, conversas infindaveis, noite, poesia, ser, solidãoDeixe um comentário
onde andarão as manhãs nervosas
que alimentavam a alma
que traziam o desejo da eternidade
o vazio interior
obcecado por descobertas
onde andarão
os irmãos de mãos dadas
vociferando esperanças
acalentando as angústias
num vórtice ensandecido
de ilusões malfadadas
é aí que estão
é aí que estamos