O vício alimenta a alma
Que se debate, violenta, contra as paredes
Paredes de vidro, vidro fosco
Um vidro escuro, que filtra a luz
Deixando cega a alma
22 dezembro 2009
O vício alimenta a alma
Que se debate, violenta, contra as paredes
Paredes de vidro, vidro fosco
Um vidro escuro, que filtra a luz
Deixando cega a alma
22 dezembro 2009
Nas ruas, nos bares
Vejo rostos sorridentes, com olhos amargurados
Vejo corpos sedutores, com almas embotadas
Pouco resta de sincera alegria
O vício é o alimento da alma
Dias vazios nos perseguem
Questiono-me do que já foram preenchidos
A memória não ajuda
“Em que ponto da estrada errei o caminho?”
Persigo a noite, escondendo-me da luz
A luz que insiste em mostrar que há algo errado no caminho
Vejo rostos sorridentes, com olhos amargurados
Pouco resta de sincera alegria
O vício é o alimento da alma
Dias vazios nos perseguem
Questiono-me do que já foram preenchidos
A memória não ajuda
“Em que ponto da estrada errei o caminho?”
Persigo a noite, escondendo-me da luz
A luz que insiste em mostrar que há algo errado no caminho
22 dezembro 2009
Transbordo tristezas
Do transbordo, vertem minhas dores
Mesquinhas, irresolutas
Os dias não me ensinam
Apenas me matam – lentamente
Minha garganta ensaia um nó
De amargura e solidão
São passos cada vez mais incertos
Com uma arrogante cara de tédio
Vestindo no rosto a imagem de um rei
O espelho não mostra o que se debate em meu peito